Para muitos profissionais da saúde, a ideia de inserir no prontuário do paciente tudo aquilo que este o envia pelo Whatsapp pode parecer deveras irrelevante, mas muitas das informações contidas no aplicativo de conversa podem ser essenciais para elaborar diagnósticos, dar início ou continuidade a tratamentos e até mesmo, podem servir como provas em casos de processos importantes que possam ocorrer no futuro.
Logo, por toda importância que essas informações possam ter, deixá-las salvas apenas no WhatsApp podem colocá-las em riscos, em razão da possibilidade perda das informações, compartilhamentos com terceiros, vazamentos, entre outros. Dessa forma, resultados de exames, fotos de partes do corpo do paciente e outros dados sensíveis do seu quadro de saúde podem ser perdidos, o que exige o dobro de cuidado e proteção por parte do profissional.
Esses dados devem ser armazenados em local seguro, onde possam se manter íntegros para sua adequada aplicação. Uma possibilidade é incluir tais informações ao prontuário do paciente. Assim, a recomendação é que os profissionais da saúde contem com a assistência de um especialista, o qual possa orientá-los sobre o manejo dos dados enviados pelo Whatsapp, conferindo assim maior segurança ética e jurídica, além de contribuir para que a relação médico-paciente seja fortalecida.
Na dúvida, consulte um especialista em Direito Médico.